quarta-feira, 29 de outubro de 2014



POR FAVOR, CURTAM A MINHA POSTAGEM


Quando postamos algo no Facebook, esperamos que a postagem seja curtida.

Quem é que não gosta de uma curtida?

O número de curtidas pode revelar que a postagem é boa ou se não o for, revela “o quanto” somos queridos.

Algumas pessoas parecem estar dispostas a tudo, a fim de conseguir curtidas. Algumas postam fotos seminuas, íntimas ou em poses sugestivas, por exemplo. A quantidade de curtidas parece ser um incentivo para que a pessoa continue postando fotos cada vez mais ousadas. Se o Facebook permitisse, tais fotos já teriam extrapolado o limite e nenhum pai deixaria sua filha de 12 anos ter acesso ao site.

Algumas curtidas são estranhas. De acordo com o dicionário Houaiss, curtir significa “gostar (de alguém ou algo) com elevo, desfrutar, fruir”. Isso quer dizer que quando curtimos uma postagem, gostamos tanto, que chega a ser um deleite desfrutado em sua máxima possibilidade. Sendo assim, fico muito incomodado com o número de curtidas quando alguém posta informando a morte de um ente querido. O que isso quer dizer? Que a pessoa “curtiu” a morte de alguém? Ou quando uma pessoa posta que sofreu um acidente e que quebrou uma parte do corpo. Dezenas de curtidas! Será que as pessoas “curtiram” o acidente? Se for um inimigo, até podemos diz que sim. Contudo, as curtidas são de pessoas que nos querem bem. Outras postagens informam que alguém está doente. Em poucos instantes, percebemos a quantidade de curtidas aumentar. Será que as pessoas “curtem” o fato de a pessoa estar doente? E quando alguém termina um relacionamento? Seu eu curtir, eu gostei do fato de eles não estarem mais juntos? “Hum, talvez eu tenha alguma chance com ela agora”. É muito estranho. Esse tipo de curtida parece contraditório ao seu objetivo principal.

É possível entender as curtidas feitas quando alguém posta que está grávida, que nasceu o bebê, que passou no concurso, que ganhou um prêmio e que conseguiu entrar na universidade, por exemplo. Eu fico tão feliz pela pessoa, que curto a postagem, confirmando publicamente o meu “gostar elevado”. É por isso, que realmente não entendo o “curtir” em uma postagem informando um acontecimento ruim. O que devo fazer? Curtir a postagem? Compartilhá-la? Ou devo entrar em contato com a pessoa e prestar minha solidariedade ou meus pêsames?

Talvez, o Facebook deveria disponibilizar outras opções de curtidas. “Curtir” quando for algo bom. Outra para: “Curtir. Estou triste com o que aconteceu com você e estou aqui se precisar”. E também, uma opção para: “Curtir, já que você insiste tanto”!
Jamil Domingos da Silva
29/10/2014

Pseudo Elite


Ao meu ver, essa eleição simbolizou a diferença entre pobres e ricos, não querendo dizer que riqueza e pobreza seja somente uma questão física. Com todos os problemas que são comuns em qualquer gestão, devemos admitir que muitas pessoas conseguiram mudar o padrão de vida, passando da condição de pobre para menos pobre e até mesmo rico. Grande parte dessas pessoas, que se enriqueceram durante a gestão atual, apoiou o lado rico dessa batalha imaginária, se esquecendo que um dia fizeram parte do lado pobre. A minha preocupação é que se a gestão atual conseguir elevar mais ainda o nível de vida das pessoas, elas farão parte do lado rico da batalha e não mais apoiarão o governo que tenta combater à pobreza. Serão mais ricos contra pobres. Ricos que antes eram pobres.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ninguém merece ser estuprado!



Ninguém merece ser estuprado!


                Ninguém merece ser estuprado. Esse crime viola toda a condição do ser humano. Se a pessoa usa roupas curtas ou longas, se é séria ou extrovertida. Contudo, um pouco de cuidado não custa nada.
                Querer dizer que usar roupa curta não é motivo de merecer ser estuprada é, sem dúvida, válido. Mas devemos admitir que quando uma mulher está andando na rua com roupas curtas, ela chama a atenção dos interessados, isso é verdade. Uma minissaia, uma blusa mostrando a barriga e os seios deixa qualquer um de olho. Mesmo para os mais tímidos, um olhar é inevitável.
Como toda mulher é bonita em sua maneira de ser, realmente ela quer mostrar a sua beleza em sua forma total. Não tem nada de errado. Mas, isso pode atrair a atenção de quem ela não quer. É como ter um celular caro e andar com ele pelas ruas da cidade mostrando-o para todo mundo, exibindo-o com todo orgulho. Nada de errado nisso, mas também, não é nada prudente. Com certeza, essa exibição fará com que o celular seja roubado em pouco tempo. “Mas o celular pode ser roubado de qualquer forma, mesmo que a pessoa o deixe escondido no bolso”, alguém pode até pensar. Com certeza. O ato do roubo pode acontecer de qualquer forma. Contudo, é mais fácil ser assaltado quando a pessoa esconde o celular ou quando ela expõe o aparelho para todos e conta as vantagens, o valor, fica expondo-o a todo instante na rua? Eu não teria coragem de andar com um aparelho caro em qualquer lugar e muito menos exibi-lo.
Não é difícil imaginar o mesmo com uma pessoa. Quanto mais ela se exibe, maior é a chance de atrair a atenção de quem ela não quer. Só que nesse caso, a exibição é algo mais valioso do que um bem material. A pessoa precisa se preservar porque vivemos em meio à diferentes pessoas. Existem pessoas que apenas admiram a beleza feminina. Já outras, vão além dessa admiração e cometem atos imundos de desrespeito à raça humana. E é justamente para esse tipo de pessoa que a mulher precisa se preservar. Como não é possível distinguir qual pessoa que é capaz de admirar daquela que vai além da perversão humana, cabe a cada mulher decidir como deve agir. Deve se portar como quiser, sabendo que poderá atrair a atenção de quem não quer, ou se precaver um pouco em público para evitar atrair a atenção indevida. É uma decisão que envolve muita coisa. Algumas pessoas irão dizer que têm o direito de andar como quiserem, outras irão dizer que ninguém manda na vida de ninguém. Com certeza, ninguém manda na vida de ninguém. Ninguém pode fazer a pessoa agir contra a sua própria vontade. Mas um pouco de prudência nunca fez mal a ninguém. O que é melhor? Enfrentar a marca que um estupro deixa na pessoa pelo resto da vida ou tomar algumas medidas, mesmo que sejam contrárias a nossa vontade e liberdade, para evitar tal ato?
 É claro, que somente a vestimenta não é o que faz um estuprador cometer tal ato. Depende também de oportunidade. Uma mulher sozinha em determinado local e horário é sempre um alvo. Uma mulher bêbada sozinha com um ou mais homens é sempre um alvo, independentemente da vestimenta. Muitos estupradores são oportunistas que conhecem a vítima e esperam pelo melhor momento, pela melhor oportunidade.
Não podemos esquecer também, que não é somente a mulher que é estuprada. Em menor escala, homens também são estuprados. Adolescentes, crianças e bebês também o são. Até mesmo animais! Não existe limite na mente deturpada de um estuprador. Isso é algo que já faz parte da natureza doentia de algumas pessoas. E isso é algo que dever ser levado muito a sério. É por isso, que a mulher sempre deve pensar no tipo de atenção que quer atrair. Ela não tem culpa de ser estuprada pelo tipo de vestimenta que usa, mas talvez ela possa evitar certos trajes em determinados lugares ou até mesmo quando estiver sozinha com um ou mais homens. Não devemos dar oportunidade para o azar.