Ela está presente no ar da maioria das cidades e, silenciosamente, causa vítimas em todo o mundo. A poluição muitas vezes não é vista, mas suas ultrafinas partículas em suspensão, conhecidas como PM2,5, podem causa cerca de 2 milhões de mortes por ano em todo o planeta. Ao entrarem no corpo humano, essas partículas percorrem na corrente sanguínea e penetram no pulmão, podendo causar doenças cardíacas, câncer de pulmão, asma e infecções respiratórias.
As informações são da Organização Mundial de Saúde (OMS), que avaliou a qualidade do ar em 1,1 mil cidades em 95 países. De acordo com a organização, o nível seguro dessas partículas é de 20 microgramas por metro cúbico (mg/m3). No entanto, em algumas regiões a média chega a 300 mg/m3. Para a diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, Maria Neira, “a poluição atmosférica é um grave problema de saúde ambiental e é vital que nós aumentemos os esforços para reduzir o impacto sobre a saúde”.
Entre os 91 países que participaram da pesquisa, o Brasil está em 44° lugar com maior índice médio de poluição do ar.
Fonte: Planeta Sustentáve
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